Percebi que pra me enturmar com a galera que já tava aqui eu teria que fazer uma coisa: me oferecer, e se sentisse que tavam me excluindo, teria que me oferecer mais. Odeio isso. Odeio forçação de barra. Tentei, não rolou, baixei a ariana: thank you, next.
Fiquei um tempo só, me culpei por ter desistido cedo demais das “amizades” daquele grupo. Aí depois surgiu outro, que aparecia aos sábados e às sextas para programas que odiava. Mas pensei cmg mais uma vez: tenho que ceder. Cedi, e concluí que 1) não tava à vontade 2) não ficava feliz de estar com elas 3) só era chamada quando tavam precisando de alguém a mais pra rachar uber.
Foi aí que entendi que ia ser difícil me encaixar com quem já tava aqui há muito mais tempo que eu. Não foi culpa delas e não tem problema nenhum comigo: a gente só tá em vibes diferentes e tá tudo certo. Eis que depois disso, chegaram duas meninas em Glen Ridge. Somos almas gêmeas? Jamais. Mas temos passado bons tempos juntas. Damos risadas, passamos vergonhas, nos embriagamos... e o melhor é que estamos na msm vibe: a de aproveitar isso aqui enquanto temos tempo.
Sobre meus kiddos
São dois meninos super educados. Um adolescente e um pré adolescente. Tem horas que não é fácil, mas mais difícil já foi. Completei 3 meses aqui e minha relação com eles já mudou horrores. O mais velho é mais fechado, acho que ele tem muito a ideia de “eu já to bem grandinho pra ter au pair”, se acha o espertalhão... é aquela idade (14) que a gente pensa que sabe de tudo da vida. O mais novo, ah o mais novo... é o meu segundo amor americano (o primeiro foi o Rocky - cachorro da casa que me ama desde que eu pisei o pé no batente dessa casa). Tem horas que to deitada, lembro de alguma tolice que ele fez ou disse e me pego dando risada sozinha.
Até a próxima!